19 janeiro 2015

A menina que roubava livros



Quando a Morte conta uma história,
você deve parar para ler.
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, porém surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los em troca de dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Essa obra, que ela ainda não sabe ler, é seu único vínculo com a família.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a cumplicidade do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que a ensina a ler. Em tempos de livros incendiados, o gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito.
A vida na rua Himmel é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um jovem judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela história. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa desse duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto — e raro — de crítica e público.

Então amores, o lendo e comentando acima, que ainda teremos a discussão no dia 26/01, foi a grande oportunidade de tirar o livro da imensa fila de leitura e não me arrependi, apesar das pessoas falarem muito mal do livro, que é cansativo e tal. Ele é sim um pouco maçante, até a página 150, mas depois você irá surpreender-se com Liesel e suas aventuras, no livro ela realmente É UMA ROUBADORA DE LIVROS, desde o ínicio. E a história é narrada pela morte, ao invés de dar medo e ficar macabro o livro, você tem uma visão diferente, contada pela Sra. Morte (risos).
Baseada na Segunda Guerra Mundial, o livro relata tudo o que os judeus sofreram naquela época pelas mãos de Hitler.
Eu super recomendo a leitura, que não leu, vale a pena. Quem desistiu, pense em retomar, pois não se arrependerá. Leisel e suas aventuras te prenderá.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar, volte sempre!!